Sim isso mesmo. Petardos, bombas, bombinhas, bixas de rabiar, foguetes e todo um arsenal pirotécnico que consigam imaginar. E o melhor de tudo, é que é tudo legal. Crianças, idosos tudo arrebenta a sua bombinha. Chega a haver casos de miudos que depois deste dia, nunca mais podem mandar sms. Se é que me faço entender....
Bem , mas passando a coisas sérias. Aqui a malta emigrante não se fez rogada e através do Javi, o nosso senhor da guerra, comprámos uma caixa de 60€ com todo o material descrito acima e que pode ser visto aqui em baixo:
Antes de irmos para a 'guerra' tivemos na 'trincheira' de Eixample a comer uma churrascada fornecida por Fábio, o carniceiro de Ferrara.
Depois de experimentar o meterial da varanda ca para baixo, fizemo-nos à estrada em direcção à Gracia, espalhando o terror pelas ruas, como toda a gente. Barcelona nesse dia transforma-se em Bagdad, ou outro qualquer cenário de guerra.
Estavamos la todos e pareciamos criancinhas. Baba - a índia cujos gritos de alegria faziam mais ruído que algumas bombas ; Malaquias - o Cocktail Molotov humano, devido à combinação de whisky e analgésicos para atenuar uma dor de dentes; Vasco - o traidor, cujas bombas sempre arrebentavam nos pes do resto da malta; Carmo - a princessa guerreira, cuja a sua pulseira de metal fazia mas estragos que muitos figuestes; Francisco - o nosso batedor de serviço, pois ia sempre mais à frente a ver se o caminho era seguro; Xica - a nossa reporter de guerra; e este que vos escreve.
Chegados à Gracia bailamos ao som de música espanhola e bebemos umas cervejas SAGRES compradas ali ao lado na Casa Portuguesa.
De seguida fomos para a praia ver mais foguetes a serem lançados.
Depois casa com ele, que o dia tinha sido longo. Jurando vingança ao Vasco. Vingança esta que ainda está para vir...
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